sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fibromialgia. O que há de novo???

O tratamento da FIBROMIALGIA ganhou recentemente um novo aliado: a NALTREXONA.
Esta substância, era comumente indicada para o tratamento do alcoolismo e ou dependências químicas. Verificou-se que em baixas dosagens foi detectado o aumento da produção das endorfinas e meta-encefalinas, substâncias que atuam no combate a dor e sensação de bem-estar.

A Naltrexona, não deve ser associado à medicamentos que contenham cálcio em sua composição.
É um futuro promissor para quem sofre com dores crônicas promovidas pela FIBROMIALGIA.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Angioplastia em pacientes acima de 90 anos de idade

Estudo divulgado recentemente mostra que pacientes nonagenários tem se beneficiado do tratamento com impante de STENT's (como mostra a foto acima).
A Angioplastia tem sido usada com segurança para o tratamento da doença coronariana nestes pacientes, mostrando ser seguro inclusive para pacientes desta faixa etária.
Estes resultados foram divulgados numa importante publicação da área médica (American Journal of Cardiology - 2010) revelando dados envolvendo relatórios de banco de dados italianos dos últimos 5 anos, onde mais de 100 pacientes foram submetidos a esta técnica de tratamento e foram bem sucedidos.


Gordura SATURADA , INSATURADA e TRANS


GORDURA INSATURADA

O que é - Existente principalmente em vegetais, ela é líquida em temperatura ambiente.

Há a monoinsaturada e a poliinsaturada, sendo a diferença que na mono há uma ligação química com Carbono e na poli há várias ligações com o Carbono. Faltam alguns átomos de hidrogênio em sua molécula e, por isso, ocorre uma ligação ou mais (mono ou poli) entre os carbonos

Alguns peixes (salmão e truta), azeitede oliva, óleo de canola e de milho, abacate, semente de linhaça são alimentos onde as encontramos.

Ajudam a reduzir o colesterol ruim, o triglicérides (tipo de gordura que, em níveis elevados, pode causar doenças coronarianas) e a pressão arterial


GORDURA SATURADA

O que é - Um tipo de gordura encontrado principalmente em produtos de origem animal e que, em temperatura ambiente, apresenta-se em estado sólido

Onde é encontrada? - Carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê

Efeitos no corpo - Aumenta o colesterol ruim (LDL), que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração

Ligação química - Cada átomo de carbono mantém uma ligação simples com outro carbono e está ligado a dois átomos de hidrogênio

GORDURA TRANS

Recebem este nome devido a disposição transversal dos átomos de hidrogênio de sua estrutura química.


Trata-se de um tipo de gordura formada por um processo químico (hidrogenação), no qual óleos vegetais líquidos são transformados em gordura sólida

Onde é encontrada? - Margarina, biscoitos, batatas fritas, sorvete e salgadinhos de pacote

Tem como efeito um aumento do colesterol ruim (LDL) e, ao mesmo tempo, uma redução do bom (HDL)


Fonte: adaptado de Renato Grimaldi - Unicamp

Coração Partido - Síndrome de Takotsubo




A síndrome de Takotsubo, ou síndrome do coração partido, ou comprometimento cardíaco induzido por estresse, ou cardiomiopatia neurogênica, é definida como disfunção transitória e de uma região da musculatura cardíaca, sem que se tenha as coronárias obstruídas. É como se o indivíduo tivesse sido acometido por um infarto, mas sem as coronárias obstruídas como a causa desta situação.

Predomina em mulheres (até 95% dos casos), principalmente na pós-menopausa (com idade média entre 60 e 80 anos), sendo que, em menos de 3%, ocorre em pacientes com idade inferior a 50 anos. Informações do American Heart Association (2006), nos Estados Unidos, há cerca de 7.000 a 14.000 casos/ano.

Foi descrita por Satoh e col em 1990, no Japão. O nome takotsubo se origina de tako: polvo e tsubo: panela de barro. É um vaso-armadilha para capturar polvo, com base redonda e pescoço estreito.

Cerca de 90% dos pacientes apresentam sintomas do infaro: dor troáxica e falta de ar, sendo também comum a presença de desmaios, palpitações, insuficiência cardíaca (até 20% dos casos), edema agudo de pulmão e/ou choque cardiogênico, que se verifica mais raramente.

Os fatores desencadeantes são:
estresse emocional: briga, separação, apresentação em público, prova;
estresse físico: doenças, exames (colonoscopia), cirurgias, injúria cerebral aguda, sépsis;
desastres naturais: tremores de terra, guerra.

Claro que nem todas as pessoas que passam por tais situações desenvolvem a síndrome.

Há critérios clínicos que estabelecem se de fato há a doença ou não e estes são dados por exames que avaliam a função cardíaca. Dentre eles é importante a constatação que não haja obstruções nas artérias coronárias.



O ecocardiograma é o método mais importante para o diagnóstico.

O tratamento proposto visa aliviar a sobrecarga cardíaca. Medicamentos são utilizados para tal.

O prognóstico é bom, a recuperação completa da função ventricular ocorre em até oito semanas, com mortalidade hospitalar de 1%, sendo que a recorrência ocorre em menos de 10% dos pacientes.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dieta para GASTRITE / REFLUXO



EVITAR:
• Café, chocolate, chá (mate, preto e hortelã), refrigerante, menta ou bebidas mentoladas;
• Álcool e cigarro;
• Frituras e gorduras (abacate e manga);
• Massas e doces (feitos com farinha de trigo);
• Frutas ácidas: laranja, limão, tangerina, abacaxi, maracujá;
• Temperos fortes: vinagre, limão, pimenta, pimenta-do-reino, alho, cebola, mostarda, catchup, conservas, embutidos (salsicha, salame, lingüiça);
• Alimentos indigestos: pepino, tomate, beringela, pimentão, melancia;
• Anti-inflamatórios: corticóides, AAS, aspirina, cataflan, voltaren, etc.

RECOMENDA-SE:
• Comer devagar e mastigar bem os alimentos;
• Não ficar de jejum mais que quatro horas, alimentando-se, pelo menos, seis vezes ao dia ( a cada 2 horas);
• Leite desnatado, 1 a 2 copos ao dia, podendo adicionar frutas, sabor morango, côco, groselha, açucar queimado, canela, mel, cereais, neston, sustagen, ensure... (exceto chocolate e café);
- Iogurt activia (pouco);
• Leite de soja, podendo ser com sabor (ades, purity, ...);
• Chá, exceto: mate, preto e hortelã;
• Suco de frutas (exceto as cítricas);
• Frutas: mamão, melão, maçã, pera, morango, banana-maçã, pêssego, ameixa, caju, acerola, goiaba, caqui, etc;
• Cereais: farelo de trigo, gérmen de trigo, aveia, granola, musli, all bran;
• Pão francês sem miolo, uma fatia de pão integral ou de centeio;
• Torrada, bolacha de água e sal, bolacha de fibras;
• Queijo branco e magro, requeijão light, ricota, presunto de peru, frango desfiado, atum na água; • Mel e geléia;
• Arroz, feijão;
• Saladas com legumes, verduras, grãos (ervilha, lentilha, milho, etc);
- Temperos: sal, tempero verde, azeite de oliva, shoyo, orégano, ervas finas;
• Carne magra: na chapa, grelhada, assada ou cozida;
• Gelatina, sagu, manjar, pudim ( sem farinha), cremes, frutas cozidas (em pequena quantidade); - Salada de frutas, podendo acrescentar clara em neve.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Além da dieta alimentar, há outras causas para o Colesterol alto?

Diabetes, Obesidade e Hipotireoidismo podem estar envolvidos nos processos de elevação de Colesterol e Triglicérides.
É importante a avaliação completa e não apenas dos níveis lipêmicos (lípides no sangue).

Colesterol Bom ou Ruim?

O colesterol "ruim" é o LDL-colesterol.

O colesterol "bom" é o HDL-colesterol.


Tanto o LDL como o Triglicérides são causadores da ATEROSCLEROSE, processo crônico de obstrução de vasos sanguíneos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Parceria entre Emory University - Atlanta e IES Saúde.

Firmamos uma excelente parceria para os alunos do IES. Nesta parceira abrimos oportunidade para acompanhar o Serviço de Diabetes do Prof Dr Umpierre, chefe do Serviço de Diabetes da Emory University - em Atlanta.
Dr Kencis e eu visitamos a faculdade em março de 2010, juntamente com um grupo de alunos da turma de Pós-Graduação em Cardiologia ( Dr Ivo, Dr Fernando Araujo, Dr Luciano Wajman) e conhecemos as dependências do serviço de Diabetes.
Em março 2011 iniciaremos outra turma, agora de Mestrado em Clínica Médica.
Mais informações: iessaude@iessaude.com.br

Dieta do Mediterrâneo


O que é ESTEATOSE HEPÁTICA ?




O termo hepático se refere a fígado, portanto, esteatose hepática é igual a esteatose do fígado

Um dos nomes para esteatose hepática em inglês é "fatty liver", que significa fígado gorduroso. E é exatamente disso que se trata a esteatose.

Nosso fígado possui normalmente pequenas quantidades de gordura, porém, quando esta ultrapassa 10% do peso hepático, estamos diante de um quadro de esteatose.

A ilustração acima mostra as diferenças entre um fígado saudável e um esteatótico. Reparem no tamanho e na coloração amarelada do fígado gorduroso. Nos quadradinhos que apresentam a imagem de biópsias, pode-se notar a presença de gordura (bolinhas brancas) nos meio do tecido hepático.

Uma esteatose hepática leve normalmente não causa sintomas ou complicações. Porém, quanto maior e mais prolongado for o acúmulo de gordura, maiores os riscos de lesão hepática. Quando há gordura em excesso e por muito tempo, as células do fígados podem sofrer danos, ficando inflamadas. Este quadro é chamado de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa. Se não tratado, pode evoluir para cirrose.
Portanto, a esteatose hepática é um estágio anterior ao desenvolvimento da esteato-hepatite, que como o próprio nome diz, nada mais é que um dos vários tipos de hepatite.
A principal causa de esteato-hepatite é o consumo de bebidas alcoólicas. Em geral, dividimos os casos entre esteato-hepatite alcoólica e esteato-hepatite não alcoólica.

Não se sabe exatamente porque alguns indivíduos desenvolvem esteatose hepática, mas algumas doenças estão claramente ligadas a este fato. Podemos citar:

- Obesidade. Mais de 70% dos pacientes com esteatose são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco.

- Diabetes Mellitus. Assim como a obesidade, o diabetes tipo 2 e a resistência a insulina também estão intimamente relacionados ao acúmulo de gordura no fígado.

- Colesterol elevado . Principalmente níveis altos de triglicerídeos.

- Drogas. Várias medicações podem favorecer a esteatose, entre as mais conhecidas estão: Corticóides, Estrogênio, Amiodarona, anti-retrovirais, Diltiazen e Tamoxifeno.

- Desnutrição ou mesmo uma rápida perda de grande quantidade de peso.

- Cirurgias abdominais. Principalmente "bypass gástrico", retirada de partes do intestino e até cirurgia para remoção da vesícula .

Não é preciso ter alguma das condições citadas acima para se ter esteatose hepática. Pessoas magras, saudáveis e com baixa ingestão de álcool também podem tê-la, apesar deste fato ser menos comum. A esteatose é mais comum no sexo feminino.

A esteatose hepática não causa sintomas e a própria esteato-hepatite também costuma ser assintomática em fases iniciais. Normalmente o diagnóstico é feito acidentalmente através de ultrassonografias ou tomografias computadorizadas solicitadas por outros motivos.

É importante destacar, porém, que através dos exames de imagem nem sempre é possível diferenciar casos de esteatose, principalmente em fase avançada, da esteato-hepatite. Consegue-se ver bem a gordura, mas não há sensibilidade suficiente para se descartar ou confirmar a presença de inflamação.

Os exames de imagem também não conseguem distinguir a esteato-hepatite das outras causas de hepatite. Por isso, uma história clínica, exame físico e análises laboratoriais são imprescindíveis para a avaliação do paciente. Uma boa avaliação médica pode identificar a causa da lesão hepática.

As análises laboratoriais servem para se excluir as hepatites virais (sorologias) e para se avaliar o grau de lesão do fígado através das chamadas enzimas hepáticas (TGO e TGP ou AST e ALT) e de outros marcadores de doença do fígado.
A biópsia hepática costuma ser necessária quando há sintomas e sinais de grave lesão do fígado, não se conseguindo clinicamente determinar a sua causa.

Portanto, se você tem imagem sugestiva de esteatose hepática, mas não apresenta sintomas e não tem sinais de lesão hepática, é necessário apenas o acompanhamento anual para se avaliar progressão da doença. Não há necessidade de se repetir exames de imagem pois estes não são bons para avaliar progressão da esteatose.

Se há sinais de esteato-hepatite, com sintomas ou alterações nos exames laboratoriais, deve-se pensar na hipótese da biópsia e o paciente deve ser reavaliado a cada 6 meses. Este paciente deve ser seguido por um hepatologista.

Tratamento da esteatose hepática

Não existe tratamento específico para esteatose. O alvo deve ser o tratamento dos fatores de risco citados acima. A fase de esteatose pode ser reversível apenas com alterações dos hábitos de vida.

A perda de peso é uma importante medida, porém, deve-se limitar ao máximo de 1,5 kg por semana para se evitar piora do quadro. A prática regular de atividade física também ajuda muito, pois diminui o colesterol e aumenta o efeito da insulina.

Em doentes com obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica pode ser uma opção.

Deve-se controlar o colesterol, o diabetes, e se possível, trocar drogas que possam estar colaborando para a esteatose.

Medicamentos como metformina (em não diabéticos), vitamina E e C, losartan e Orlistat (xenical) apresentam resultados controversos e ainda não há uma indicação formal para o seu uso.

Fonte: http://www.mdsaude.com/2009/08/esteatose-hepatica.html

Chá Verde. Vamos aos fatos!


Chá verde é um tipo de chá feito a partir da infusão da erva Camellia sinensis. É chamado de verde porque as folhas da erva sofrem pouca oxidação durante o processamento, o que não acontece com as folhas do chá preto. Algumas outras ervas são vendidas a título de chá verde, porém o verdadeiro chá verde é o feito a partir da folha do arbusto Camellia sinensis

Muito popular na China e no Japão, há pouco tempo começou a ser consumido com maior freqüência no ocidente, tradicional consumidor de chá preto, devido tanto a uma tendência orientalista, quanto às propriedades antioxidantes a ela atribuídas.

A preparação do chá verde difere um pouco dos chás tradicionais. A água não deve estar fervendo, pois do contrário as folhas acabam sendo cozidas e proporcionando um gosto amargo à bebida. O tempo de infusão também não deve ser maior que 3 minutos


Estudos indicam que o chá verde é rico em substâncias antioxidantes, chamadas polifenóis, que evitam a ação destrutiva das moléculas de radicais livres que degeneram as células, auxiliando, por exemplo, no combate ao câncer e ao envelhecimento.

O chá verde também é rico em tanino que faz diminuir as taxas do LDL (colesterol ruim) e fortalece as artérias e veias favorecendo a prevenção de doenças cardíacas e circulatórias. Possui bioflavonóides e catequinas: substâncias que bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores.


Um estudo feito nos Estado Unidos indica que o extrato de chá verde pode suprimir o crescimento de Helicobacter pylori (em vivo e em vitro) [1]. Um outro estudo feito na Coreia do Sul sugere que um polissacarídeo ácido encontrado no chá verde é significativamente efetivo na prevenção da adesão do H. pylori a células epiteliais humanas em cultura[2]
O chá verde também possui manganês, potássio, ácido fólico, vitamina C, vitamina K, vitamina B1 e a vitamina B2.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

FERIADO 25/01

Nos dias 24 e 25 de janeiro não haverá atendimento no consultório.

Para emergências, o celular estará ligado.

Bom feriado aos paulistanos!

ESCOLARIDADE e DOENÇAS CARDIOVASCULARES


Em pesquisa realizada em 2009 e 2010 juntamente com o Dr Ivo, constatamos que existe uma nítida relação entre o grau de escolaridade e o risco de desenvolver cardiopatias. Este trabalho envolveu cerca de 2500 pacientes e foi submetido a análise estatística que comprovou a significância dos dados encontrados.
Estes dados por nós compilados estão em consonância com uma pesquisa semelhante desenvolvida pela Universidade de Harvard.
Quero aqui destacar alguns fatores diretamente relacionados ao grau de escolaridade:
a) grau de compreensão ao conversar com o profissional de saúde;
b) interesse conhecer a própria saúde;
c) compreensão acerca da doença e dos fatores de risco;
d) compreensão de uma receita médica e sua respectiva orientação;
Este trabalho será publicado no Congresso Brasileiro em breve.

Clientes MEDIAL / AMIL / AMESP

Desde dezembro de 2010 os atendimentos a pacientes MEDIAL estão centralizados no consultório da Rua Roma.
Clientes AMIL e AMESP: estou aguardando a liberação para atendimento.