quinta-feira, 28 de abril de 2011

Faculdade de Medicina ABC procura candidatos para estudo sobre enxaqueca

A Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (Grande SP), abriu vagas para interessados em participar de um estudo sobre enxaqueca. O objetivo da pesquisa é avaliar a eficácia da melatonina no tratamento preventivo da doença.
Os interessados devem ter entre 18 e 59 anos. Eles devem ter dores de cabeça há no mínimo três meses, com episódios de pelos menos duas vezes ao mês, e não estar em tratamento com outros medicamentos para prevenir a enxaqueca.
As consultas e a medicação serão gratuitas.
Para participar é preciso comparecer ao Ambulatório de Especialidades no Anexo 2 da faculdade, na avenida Príncipe de Gales, número 821, e agendar avaliação.
Os candidatos devem levar RG, CPF e cartão do SUS. O atendimento é realizado de segunda a sexta, das 7h às 17h.
Mais informações nos telefones (11) 6448-2184 ou (11) 4993-5458

Tratar Hipertensão, Colesterol, e Circulação previne contra o mal de Alzheimer

Idosos que sofrem de problemas cognitivos e de leve falta de memória podem ter menor propensão para contrair Alzheimer caso recebam tratamentos médicos para estados clínicos como diabetes, pressão alta e colesterol alto, apontou um novo estudo.
Em 2004, pesquisadores do Daping Hospital, em Chongqing, na China, começaram a acompanhar 837 residentes com idades a partir de 55 anos que sofriam de deficiência cognitiva leve (MCI, na sigla em inglês), mas não de demência.
Deles, 414 apresentavam pelo menos um estado clínico que debilitaria a passagem do fluxo sanguíneo para o cérebro.
Depois de cinco anos, 298 participantes haviam desenvolvido Alzheimer. Indivíduos que haviam tido pressão alta ou outros problemas vasculares no início do estudo tiveram duas vezes mais probabilidade de desenvolver demência, em comparação àqueles que não corriam qualquer tipo de risco, constataram os pesquisadores. Metade dos indivíduos que apresentavam riscos vasculares teve o Alzheimer evoluído, em comparação a apenas 36% dos que não apresentavam.
Entre aqueles que sofriam de problemas vasculares, os que receberam tratamento tiveram uma propensão quase 40% menor a desenvolver Alzheimer do que aqueles que não estavam no mesmo estado clínico, relatou o estudo. Os pesquisadores sugeriram que os fatores de risco vascular podem afetar o metabolismo da placa beta-amiloide, que se acumula nos cérebros dos pacientes com Alzheimer e parece desempenhar um papel fundamental na doença.
O estudo foi publicado no jornal "Neurology" na semana passada

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Saúde da Mulher: Novos Anticoncepcionais ainda merecem avaliação.

Mulheres que tomam anticoncepcionais de última geração têm duas vezes mais risco de ter trombose do que aquelas que tomam pílulas mais antigas, vendida desde a década de 1970.

A conclusão é de dois estudos, publicados na quinta-feira, feitos com 1,2 milhão de mulheres de 15 a 44 anos.
De acordo com especialistas, é consenso que pílulas causam alterações na circulação sanguínea. Mas, dependendo do tipo de hormônio e da dosagem, esses efeitos podem ser maiores.
Segundo a pesquisa, as fórmulas com drospirenona, um derivado da progesterona, trazem mais risco do que as com levonorgestrel, outro derivado do hormônio.
O levantamento foi feito por pesquisadores americanos e neozelandeses usando bases de dados dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Para o cirurgião vascular Nelson Wolosker, do Hospital Israelita Albert Einstein, o interessante da pesquisa é que foram excluídas todas as pacientes que tinham algum fator de risco para trombose, como histórico familiar, obesidade e tabagismo.

Isso quer dizer que mesmo mulheres saudáveis podem ter complicações, ainda que a probabilidade seja baixa. No estudo, foram registrados 30,8 casos de trombose por 100 mil mulheres que tomaram drospirenona e 12,5 casos por 100 mil que usaram levonorgestrel.
"Diante dos resultados, talvez seja melhor usar a pílula antiga", diz Wolosker.


COMPLICAÇÕES
Quem tem algum fator de risco deve evitar qualquer contraceptivo hormonal e partir para os não hormonais, como o DIU (dispositivo intra-uterino).
"Os hormônios fazem com que as plaquetas coagulem mais facilmente na presença de um estímulo", diz Antonio Mansur, cardiologista do Hospital das Clínicas de SP.
A trombose causa inchaço, dor e, se o coágulo se desprender, pode levar à embolia pulmonar.
Segundo o ginecologista Claudio Bonduki, da Unifesp, a pesquisa só reforça a importância de um exame clínico antes de a mulher começar a tomar anticoncepcional.
"Há várias fórmulas. Cada hormônio tem suas vantagens e desvantagens. É preciso analisar o histórico.
Fonte: Folha de SPaulo 25/4/2011

Isso remete para o fato de que toda mulher deve submeter-se a avaliação de risco cardiovascular antes de ingressar na terapia com hormônios, seja para anticoncepção ou na reposição.
Dr Rogério Ruiz

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TOC, epilepsia, e doenças mentais ainda sao confusão para religião?

Assistam na TV dia 19/04, as 22:15h na RIT tv, canal 12 da NET, também no sky canal 6, no UHF canal 40 e canal 1140 na parabólica.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Curiosodade do Congresso: prescrição de medicamento , troca na farmácia e seus efeitos.

Uma pesquisa curiosa foi apresentada.
O pesquisador se propôs a telefonar para pacientes que usavam um medicamento, cujo nome químico é Metoprolol. Ocorre que há no mercado 2 apresentações. Uma delas deve ser tomada 2x/dia, e outra é de liberação lenta e deve ser tomada 1x/dia.
O resultado mostrou que grande parte toma o medicamento de forma errada. Mais alarmante ainda: muitos destes o fazem porque recebera tal orientação para fazê-lo.
Outra importante causa está no balcão da farmácia, onde o balconista ofereceu troca da medicação por razões que vão desde preço a ter disponibilidade de outro produto como substituto para a medicação prescrita.
Este medicamento pode ser usado para arritimias, hipertensão, insuficiencia cardíaca e doença  coronariana. Imagine as consequencias.

Cuidado com troca de medicação no balcão da farmácia!
Não exite em confirmar sua prescrição, em caso de dúvida. Omaior interessado é você.

Congresso; alternativas ao Clopidogrel? Ainda é cedo.

Foi apresentado ontem no Congresso do American College of Cardiology, em Nova Orleans, um subestudo do ensaio clínico PLATO que avaliou  o impacto do tratamento com ticagrelor em relação ao clopidogrel em um subgrupo de pacientes idosos (>75 anos) com síndrome coronária aguda. O estudo demonstrou que, a despeito do risco aumentado de complicações na população de idosos, o seu benefício foi similar ao observado nos pacientes mais novos e na população global do estudo.

Minha opinião pessoal: o estudo como dado positivo mostrou boa segurança, tal qual a referencia atual, o clopidogrel.
Não se mostrou superior, porém tão seguro quanto. VEja o poster, publicad oficialmente no congresso. Não pode, mas fotografei! Contou pra mim, eu conto mesmo!
É mais uma opção comercial, o que pode resultar em queda de preços. Vamos aguardar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Destaques de hoje do Congresso vão desde a yoga até a cirugia cardíaca.

Yoga como terapia na prevenção de arritmia (fibrilação atrial)
A prática de Yoga promove diminuição dos episódios paroxísticos de FA, das queixas de palpitações, de ansiedade, depressão, e melhora a qualidade de vida dos pacientes com FAP.
A fibrilação atrial, arritmia mais comum na população global, tem importante peso tanto para pacientes quanto para o sistema de saúde. A sua prevenção e tratamento envolvem um grande arsenal terapêutico, que abrange terapia comportamental, medicamentosa (antiarrítmicos e anticoagulantes), e invasiva (ablação por cateter). Apesar de todas essas ferramentas, entretanto, o controle dos episódios de FA e dos seus sintomas ainda é difícil, com grande porcentagem de recorrências. Neste sentido, o estudo apresentado no ACC_11 é importantíssimo, já que atua não só no controle dos episódios de FAP, mas também de palpitações, da qualidade de vida e da ansiedade e depressão, que podem servir como fatores desencadeantes da arritmia. A prática de yoga a partir de hoje pode ser recomendada, com evidência cientifica, como uma estratégia acessível, não-invasiva, segura e efetiva para a prevenção de FA paroxística


Sents: qual o melhor? Farmacológico ou convencional?
O stent farmacológico apresentou eficácia superior ao stent convencional no tratamento das lesões de enxerto de veia safena, principalmente devido à redução na taxa de revascularização da lesão alvo.

Cateterismo: melhor pelo braço ou pela perna?
O acesso arterial radial demonstrou sucesso angiográfico similar ao obtido pelo acesso femoral, sem diferença de desfechos primários ou secundários, mas com perfil de segurança vascular melhor.


Prótese aórtica implantada via cateterismo mostrou-se segura em idosos
O que pode substituir a necessidade de cirurgia aberta. A população está ¨envelhevcendo¨ mais e consequentemente mais casos de degeneração da válvula aórtica tem surgido. O tratamento via cateterismo foi tão seguro quanto a cirurgia.

Colesterol HDL (bom) baixo em crianças. A Dra Elizabeth Jackson afirmou que “a doença cardiovascular tem fatores precoces que podem ajudar a identificar os jovens e adolescentes com risco maior de desenvolver problemas cardiovasculares”.

Os níveis séricos de HDL estão inversamente associados com o risco de doença cardiovascular em adultos devido a um efeito anti-inflamatório, antiaterogênico e antitrombótico dessa fração do colesterol. Estudos clássicos demonstraram que a aterogênese se inicia precocemente, ainda na infância, porém não avaliaram se há relação entre o início precoce e a prevalência do HDL baixo em crianças e adolescentes.Na população de crianças em fase escolar, há uma alta prevalência de indivíduos HDL baixo e este fator associa-se ao sedentarismo, excesso de peso, aumento dos níveis de triglicérides e aumento dos níveis pressóricos. O HDL, desta forma, parece ser um bom exame de detecção de indivíduos com aumento de fatores de risco cardiovasculares.

Colesterol alto e resistente a estatinas - novidade a vista!

Em pacientes com hipercolesterolemia e alto risco cardiovascular, o novo agente mipomersen administrado como suplemento na terapia levou a reduções no LDL-colesterol, com base nos resultados de um, estudo em fase final apresentado nas sessões científicas de hoje aqui no Congresso Ameriano.

"Em pacientes de alto risco refratárias à terapia com estatina máxima tolerada, a adição de mipomersen reduziu significativamente o LDL (colesterol ruim) e outros lipídios e lipoproteínas aterogênicas," disse o Dr. William C. Cromwell  do Instituto Cardiovascular Presbiteriano em Charlotte, NC.

Mipomersen é o primeiro de uma nova classe de agentes denominados inibidores da apolipoproteína B (apoB) síntese. No estudo, a droga foi administrada por via subcutânea uma vez por semana. Entre seus efeitos colaterais foram reações no local da injecção, aumento da alanina aminotransferase (ALT), e esteatose.

O efeito da droga no subgrupo diabético foi melhor percebido.
Dr. Cromwell observou que a droga tinha um efeito mais pronunciado nas mulheres e em pacientes com idade acima da mediana. No entanto, em homens e em pessoas mais novas os efeitos ainda eram estatisticamente e clinicamente significativos.

Aproximadamente um terço dos pacientes apresentou um aumento de esteatose, definida como gordura no fígado.
Dr. Patrick Moriarty, um especialista de lipídios que é professor assistente de medicina na Universidade de Kansas, Kansas City, comentou: "Nós tratamos muitos pacientes refratários, e posso dizer-lhe que um medicamento dessa classe é muito necessária neste paciente população."

O fato de que os pacientes alcancem reduções bons de LDL-C em cima da terapia com estatina é muito encorajador, disse ele, acrescentando que "A droga não é para todos os pacientes, mas pode preencher a necessidade de um tratamento eficaz em um pequeno subconjunto".

Na opinião do Dr Moriaty, o fato de ser injetável não será uma barreira para a aceitação. "Pode ser um problema para alguns pacientes e médicos, mas os pacientes podem fazer-se estas injecções, assim como pacientes com diabetes fazer¨.
O estudo foi patrocinado por Isis Pharmaceuticals e Genzyme Corporation, laboratório não conhecido no Brasil, mas se o medicamento emplacar, seguramente haverá parceria com alguma multinacional que o trará para nós.

domingo, 3 de abril de 2011

Hipertensão do Avental Branco - Assunto deste domingo no American College

A hipertensão do avental branco (Síndrome do Jaleco Branco) é uma situação que pode causar confusão em consultório. Afinal, o paciente é hipertenso, ou está sob efeito do ¨jaleco branco¨? Uma apresentação de hoje correlacionou a Sy Jaleco Branco à pressão de pulso, uma nova descoberta que pode ajudar os médicos a tomarem melhores decisões clínicas.

O efeito do avental branco é a pressão arterial (PA), medida por um profissional de saúde em um ambiente médico e tende a ser elevada em comparação com a PA aferida pelo próprio paciente em casa. O efeito é bem documentado e reflete os resultados da ansiedade e do estresse.

"Apesar de estudos anteriores demonstraram que a pressão arterial sistólica elevada está relacionado com a Síndrome do Jaleco Branco, este é o primeiro estudo a examinar se a pressão de pulso pode ajudar a hipertensão do avental branco separado de hipertensão verdade", relatou Youngkeun Ahn, da National University Hospital, que conduziu o estudo.

Uma boa opção frente ao MAPA, exame que recorremos comumente, mas que os pacientes não gostam de se submeter, pois ficam 24h com aparelho de PA em seu braço.

Foi sugerido que talvez não se deva medicar tais pacientes, mas particularmente sigo medicando, pois ninguém me convence que se a pressão se eleva frente ao médico ou consultório, também se elevará frente a situações que provoquem ansiedade e estresse.

American College 2011

NOVA ORLEANS - 02 de abril de 2011 - Regular exercícios aeróbicos pode voltar o relógio do coração, de acordo com um dos primeiros estudos apresentados aqui no congresso americano. Há evidência de alterações reversíveis na massa ventricular esquerda demonstradas pelos investigadores que fizeram seus relatados aqui hoje em conferência de imprensa no American College of Cardiology (ACC) 60 ª Sessão Anual Científica.
"O envelhecimento provoca a atrofia do coração, mas o exercício regular pode reverter isso ", disse Paul Bhella, diretor do ecocardiologia no Hospital John Peter Smith Fort Worth, e professor adjunto da medicina na University of Texas Southwestern, em Dallas.

"A principal descoberta do nosso trabalho é que à medida que envelhecemos, perdemos massa muscular, e em contraste, se pratica exercícios físicos regulares, estamos a construir a função e prevenir a insuficiência cardíaca. Esta é uma descoberta importante para o envelhecimento da população, "disse o Dr. Bhella. O estudo é "boa notícia" para os médicos e "lembrá-los dos benefícios do exercício físico
 
Saindo mais novidades eu conto mesmo!!!