segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Que pena....

Primeiro ponto: enquanto não temos uma política de saúde pública decente, todos somos vítimas.

Segundo ponto: não defendo operadoras de Saúde, mas entendo que enquanto são uma modalidade de empreendedorismo no contexto capitalista, buscam seus interesses.

Terceiro ponto: médicos e profissionais de saúde são vocacionados, mas também tem suas contas pra pagar, o que os coloca dentro do mesmo mercado de sobrevivência financeira.

Quarto ponto: cidadãos , por sua vez, não conseguem sentir segurança na saúde pública. Tomam suas providências comprando um "plano assistencial" que está focado no segundo ponto desta modesta reflexão. 

Na somatória dos pontos: todos insatisfeitos.

Obesidade: epidemia

Brilhante texto do não menos brilhante Prof Protásio.

Novo Livro: "Acontece cada VIDA na COISA da gente"


Lançado em 17/10/2017, em alusão ao "Dia do Médico" (18/10). 

Composto por uma coletânea de 11 histórias que se passaram no consultório e que exemplificam de forma lúdica e didática os aspectos do relacionamento entre médicos e pacientes.
Versa sobre situações que envolvem as tomadas de medicações, horários apropriados para as administrações de remédios; atividades físicas e seus limites; a arte de diagnosticar; o uso da tecnologia contemplando seus benefícios e  seus abusos; aspectos dos cuidados com idosos e outros assuntos que são do cotidiano das consultas médicas.
De fácil leitura, parece mais um "bate-papo"...  
Fica a recomendação.

Aquisição: 
      no consultório (com a dedicatória)
      Livraria Cultura;
      www.submarino.com.br 
      www.americanas.com.br 
      Mercado Livre 









Cuidado com práticas consideradas "não acadêmicas"


domingo, 19 de novembro de 2017

American Heart Association 2017

Nos dias 9-15/11/2017 tive o privilégio de participar do congresso de cardiologia promovido pelo American Heart Association. 


 Além de muitos conceitos discutidos e revistos tive a honra de estar ao lado de expoentes da cardiologia mundial. Autores dos livros e publicações que seguimos hoje. Referências que fizeram a fazem história da medicina cardiovascular. 

Agora é avaliar a possibilidade de transpor os limites da cultura, da política de saúde, do acesso a tecnologias diagnósticas e terapêuticas e buscar aplicabilidade no cotidiano de nossa realidade. 

Acima com Dr. Valentim Fuster (esq) e Dr Peter Libby (dir)
Abaixo com Pres. Soc Bras Cardiologia: Prof Dr "e amigo" Marcos Malachias


Obesidade: muito além do fator estético.

Encarar a obesidade como uma doença crônica é o novo enfoque sobre essa “epidemia”.
Hipertensão, diabetes, doenças da tireóide , etc, exigem tratamento crônico com uso diário e constante de medicamentos. Ao contrário destas situações a obesidade não confere, pelo menos na maioria das pessoas, o mesmo enfoque. Indivíduos em tratamento medicamentoso (para obesidade) com muita frequência interrompem sua medicação. O mesmo não ocorre com hipertensos, diabéticos, etc... que mesmo que tenham picos isolados de glicemia ou de pressão arterial não interrompem seus medicamentos. Essa postura deve ser adotada por pacientes obesos, mesmo que em determinado mês não tenham perdido peso, ou até excepcionalmente adquirido. Não significa que o tratamento esteja falhando. O tratamento consiste em “acostumar” o metabolismo em uma nova postura.

Atividade física na terceira idade; Drones na emergência.


Polifarmácia, sabe o que é isso?

Tão perigoso quanto nao tomar medicação é usar medicação em excesso.
Esse tema já ganha espaço nas diacussões médicas, principalmente no mercado americano.
O mercado de polivitamínicos e suplementos era o foco da questão, entretanto atualmente o uso de analgésicos, antiácidos, tranquilizantes, “anti-isso e anti-aquilo” já disputam o mercado.

American Heart Association

Novidades advindas de um dos principais congressos de Cardiologia.
Geralmente o que se publica nesse congesso serve como bússola para a prática médica em cardiologia.