segunda-feira, 4 de abril de 2011

Destaques de hoje do Congresso vão desde a yoga até a cirugia cardíaca.

Yoga como terapia na prevenção de arritmia (fibrilação atrial)
A prática de Yoga promove diminuição dos episódios paroxísticos de FA, das queixas de palpitações, de ansiedade, depressão, e melhora a qualidade de vida dos pacientes com FAP.
A fibrilação atrial, arritmia mais comum na população global, tem importante peso tanto para pacientes quanto para o sistema de saúde. A sua prevenção e tratamento envolvem um grande arsenal terapêutico, que abrange terapia comportamental, medicamentosa (antiarrítmicos e anticoagulantes), e invasiva (ablação por cateter). Apesar de todas essas ferramentas, entretanto, o controle dos episódios de FA e dos seus sintomas ainda é difícil, com grande porcentagem de recorrências. Neste sentido, o estudo apresentado no ACC_11 é importantíssimo, já que atua não só no controle dos episódios de FAP, mas também de palpitações, da qualidade de vida e da ansiedade e depressão, que podem servir como fatores desencadeantes da arritmia. A prática de yoga a partir de hoje pode ser recomendada, com evidência cientifica, como uma estratégia acessível, não-invasiva, segura e efetiva para a prevenção de FA paroxística


Sents: qual o melhor? Farmacológico ou convencional?
O stent farmacológico apresentou eficácia superior ao stent convencional no tratamento das lesões de enxerto de veia safena, principalmente devido à redução na taxa de revascularização da lesão alvo.

Cateterismo: melhor pelo braço ou pela perna?
O acesso arterial radial demonstrou sucesso angiográfico similar ao obtido pelo acesso femoral, sem diferença de desfechos primários ou secundários, mas com perfil de segurança vascular melhor.


Prótese aórtica implantada via cateterismo mostrou-se segura em idosos
O que pode substituir a necessidade de cirurgia aberta. A população está ¨envelhevcendo¨ mais e consequentemente mais casos de degeneração da válvula aórtica tem surgido. O tratamento via cateterismo foi tão seguro quanto a cirurgia.

Colesterol HDL (bom) baixo em crianças. A Dra Elizabeth Jackson afirmou que “a doença cardiovascular tem fatores precoces que podem ajudar a identificar os jovens e adolescentes com risco maior de desenvolver problemas cardiovasculares”.

Os níveis séricos de HDL estão inversamente associados com o risco de doença cardiovascular em adultos devido a um efeito anti-inflamatório, antiaterogênico e antitrombótico dessa fração do colesterol. Estudos clássicos demonstraram que a aterogênese se inicia precocemente, ainda na infância, porém não avaliaram se há relação entre o início precoce e a prevalência do HDL baixo em crianças e adolescentes.Na população de crianças em fase escolar, há uma alta prevalência de indivíduos HDL baixo e este fator associa-se ao sedentarismo, excesso de peso, aumento dos níveis de triglicérides e aumento dos níveis pressóricos. O HDL, desta forma, parece ser um bom exame de detecção de indivíduos com aumento de fatores de risco cardiovasculares.

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